Para a MIAR, manter animais em abrigos precários, sem que estejam asseguradas as condições necessárias ao seu bem estar físico e mental, é inconcebível. Não é nosso objetivo manter animais em jaulas ou boxes, em espaços diminutos, sobrelotados. A MIAR está, no entanto, a trabalhar para conseguir implementar uma utopia – um Santuário. O Santuário tem a vantagem de não criar sobre os animais a pressão da adoção. Assim, a MIAR só interfere, retirando animais da rua, quando se manifestam alguns fatores, nomeadamente:


animais muito meigos, manifestamente, vítimas de abandono.

animais acidentados ou doentes, são capturados para tratamento e devolvidos à colónia.

animais cuja condição física os coloque em perigo em contexto de colónia, por exemplo: idosos e bebés.


animais cegos, surdos, com membros amputados, etc.

Nestas situações, recorremos a Famílias de Acolhimento Temporário, responsabilizando-se a MIAR por todas as despesas inerentes à permanência do animal numa casa de acolhimento. Os animais ficam em ambiente familiar até à sua devolução à colónia ou até à sua adoção definitiva.

Por isso, se é sócio da MIAR e precisa da nossa ajuda para animais de rua, contacte-nos. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para ajudar ou aconselhar. Por vezes, a nossa ajuda é residual, uma vez que a nossa resposta é proporcional aos meios de que dispomos e aos apoios humanos e financeiros que conseguimos obter.

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